Flaviviruses são transmitidas principalmente pela picada de mosquitos Aedes (Ae. aegypti e Ae. albopictus ou mosquito Tigre) a partir de reservatórios infectados que na sua maioria são seres humanos, mas também pode ser de vários animais. Tem sido documentado, esporadicamente, a transmissão por relações sexuais e na vertical, de mãe para o filho (transplacentária e perinatal). A investigação em curso sobre a relação entre a placenta e transmissão congênita, microcefalia é realizada atualmente. Igualmente preocupante é a possível transmissão por transfusão de sangue. Apesar de RNA-partículas de Zika vírus ter sido encontrado no leite materno, a transmissão de infecção através da amamentação não foi documentada. O viral, a infecção é assintomática em 75% dos casos. Apenas uma em cada quatro pessoas infectadas geralmente desenvolvem sintomas benignos, com poucas complicações em adultos e crianças e até mesmo bebês, com rara admissão de pacientes. Duas crianças tiveram teste positivo para o vírus, provavelmente após a transmissão perinatal, um manteve-se assintomática, e a outra com sintomas leves, que sem dúvida foram devido ao vírus. Ambos, assim como suas mães evoluiu favoravelmente (Besnard, 2014). Dado os benefícios do aleitamento materno, comissões de peritos como O Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) recomenda o aleitamento materno, mesmo em áreas onde não há a presença de Zika vírus.